Uma intensa e animada movimentação de participantes agitou a Casa de Cláudio de Souza durante a última semana. O motivo foi o congresso “A Petrópolis do Museu Imperial: contextos”. 

Integrando a 17ª Primavera dos Museus, o Museu Imperial, em parceria com o Instituto Histórico de Petrópolis, realizou o evento acadêmico, composto por mesas-redondas que se relacionaram aos núcleos da exposição “A Petrópolis do Museu Imperial” e dialogaram com o eixo temático “Memória e Democracia”, proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus para a 17ª Primavera dos Museus.   

O público espontâneo pôde participar de quatro dias de encontro, com temáticas importantes. A abertura contou com a apresentação da mesa ”Memórias e Democracia: O Quilombo da Tapera, memória negra em Petrópolis e políticas de promoção da igualdade racial na cidade”. As demais mesas apresentaram temas relacionados aos núcleos da exposição e foi possível acompanhar o debate e o conhecimento acerca do contexto histórico local, em interface com os cenários nacional e internacional, fornecendo um panorama abrangente sobre assuntos como: Petrópolis, entre a tradição e a agenda modernizadora; Petrópolis e as mobilizações políticas fascistas; Petrópolis, cidade operária; Petrópolis, as transformações urbanísticas e as questões socioambientais. 

O congresso ainda propôs uma integração ao projeto “Fale-me de Petrópolis”, apresentando a cidade e o contexto da Segunda Guerra Mundial, trazendo “Stefan Zweig”, como tema principal.  

Como atividade extra, o evento apresentou a exposição “Árvore de Poesia”, que exibiu emocionantes poesias de autoria dos alunos da Escola Municipal Nilton Costa Pereira São Thiago, expressando suas percepções sobre a cidade, suas vivências e experiências, sobretudo após a tragédia de 2022. E, ao final , foi realizada uma visita técnica à exposição “ A Petrópolis do Museu Imperial”, conduzida pela curadora Alessandra Fraguas, responsável pela Área de Pesquisa do Museu Imperial.