ATIVIDADE SUSPENSA
O Espetáculo
Quem nunca pensou em voltar no tempo? O Som e Luz Museu Imperial oferece esta oportunidade ao reviver alguns dos mais importantes momentos do segundo reinado no Brasil. Trata-se de uma superprodução que utiliza efeitos especiais de iluminação e sonorização para reviver a história de d. Pedro II. A iniciativa é fruto da parceria entre Eletrobrás/Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), Museu Imperial e Fundação Roberto Marinho. A viagem começa no dia do baile das princesas, quando as irmãs Isabel (Mika Lins) e Leopoldina são apresentadas a seus futuros maridos: o conde d’Eu e o duque de Saxe. Toda a corte está subindo a serra para comparecer ao evento. Você vai ouvir o cocheiro convidá-lo para embarcar na carruagem que leva os convidados para o palácio imperial. Seus acompanhantes são ninguém menos do que o marquês de Caxias – futuro duque de Caxias, interpretado por Cláudio Mamberti, num de seus últimos papéis – e o barão do Bom Retiro (Sérgio Mamberti), amigo pessoal de d. Pedro II. Enquanto a narração em off – na voz de Paulo Autran – guia os espectadores pelo jardim do atual Museu (simulando o trajeto de subida da serra), a iluminação cenográfica complementa a magia do espetáculo. De frente para a fachada do prédio, uma das principais surpresas do espetáculo: o palácio está iluminado e pronto para a festa, como há 150 anos. Inclusive, é possível ver, através das janelas, as silhuetas de d. Pedro II (Odilon Wagner foi o ator convidado para interpretar o personagem) e seus convidados. Estão todos lá: a família imperial e a corte brasileira. Mas como a viagem apenas começou, o Som e Luz Museu Imperial prepara outra surpresa: uma cortina d’água – posicionada estrategicamente no lado oposto à fachada do palácio – torna-se a tela em que são projetadas cenas do filme que complementa o show. Será possível acompanhar a fofoca das convidadas sobre a dança da princesa Isabel com André Rebouças, um negro que frequentava os salões da família imperial. O espetáculo ainda reserva espaço para contar sobre a Guerra do Paraguai, a assinatura da Lei Áurea e termina com a chegada da República. Em 45 minutos, a noite de Petrópolis é iluminada pelos efeitos especiais que permitem oferecer uma das mais inesquecíveis e emocionantes aulas de história brasileira. O espetáculo utiliza três toneladas de equipamentos – caixas de som, projetores, mesa de luz etc. –, 480 refletores e spots, 28 quilômetros de cabos. Por se tratar de um monumento tombado pelo IPHAN, qualquer interferência que comprometa as características da arquitetura original precisou ser disfarçada ou escondida (muitas vezes enterrada sob o pavimento do próprio pátio). A cortina d’água, por exemplo, alcança seis metros de altura e 17 de largura. Para reaproveitar a água utilizada, a cortina dispõe de uma espécie de piscina que mede 2m x 19m camuflada entre a vegetação do jardim. Tecnologia de ponta -Cinco projetores digitais ligados com cabos de fibra ótica evitam perda de qualidade tanto do sinal de áudio, quanto de imagem. Esses equipamentos vão projetar, nas janelas do prédio, as silhuetas da família imperial e dos convidados para o baile das princesas. Nas janelas, foram instaladas cortinas automatizadas – feitas de tecido não inflamável – que descem na hora do espetáculo e, logo em seguida, são recolhidas e ficam escondidas dos olhares dos visitantes. Uma das preocupações que orientaram a escolha do equipamento foi a economia de energia. É que além da história, o Som e Luz Museu Imperial também aproveita para passar uma mensagem de uso racional de energia; isto é, com tecnologia mais moderna e cuidados na manutenção, é possível proporcionar conforto e lazer e ainda prevenir o desperdício de energia elétrica. Por exemplo, para dar conta das 480 lâmpadas, foram instalados 12 dimmers, cada um com 12 canais, ou seja, são 144 canais ligados em todo o sistema de iluminação que controla o acionamento de cada refletor e spot. Os dimmers permitem que a intensidade de cada lâmpada seja dosada, garantindo que só seja utilizada a energia necessária para o efeito desejado, sem que haja nenhum desperdício. Os espetáculos de som e luz são conhecidos internacionalmente. Nos principais pontos turísticos do mundo, eles atraem milhares de turistas, apresentando, de uma forma divertida e didática, a história de cada local. No Brasil, não é diferente. A exemplo dos grandes espetáculos nas pirâmides do Egito e no Partenon da Grécia, o Museu Imperial, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, é palco do maior espetáculo permanente de som e luz jamais realizado no Brasil. Um show que conta os fatos marcantes do século XIX e da história imperial brasileira. Um evento a que você não pode deixar de assistir. Pela primeira vez no Brasil, um espetáculo que reúne cores, luzes, sombras, tecnologia e efeitos especiais. Um show vibrante, que conta os fatos mais marcantes da nossa história de uma maneira como você nunca imaginou ver nem ouvir. Venha ver de perto essa história.